Isolamento social, quarentena ou “lockdown”.
Por conta das medidas que estamos seguindo, nosso carro acaba ficando parado na garagem por algum tempo.
Alguns não sabem, mas o veículo parado por muitos dias pode acabar dando problemas e para preservar a vida útil de componentes do nosso carro, precisamos adotar alguns hábitos.
É importante mantê-lo em ordem, para o caso de uma emergência. Por isso o Blog da Reposição lista algumas formas de manter o veículo utilizável nessa quarentena:
Cuidado com os pneus
Há alguns cuidados que você deve tomar para que não comprometa a segurança do veículo.
É preciso mudar a posição do carro a cada dez dias, para que a cinta metálica, que faz parte da estrutura do pneu não se deforme permanentemente.
Caso isso aconteça, será gerado um desbalanceamento da roda, que pode causar trepidação do volante em altas velocidades e barulhos.
Combustível
A gasolina, depois de um tempo, se degrada e isso pode gerar entupimento dos bicos injetores e dificuldade de partida.
Recomendamos que deixe pouca gasolina no tanque.
Para motores flex, o álcool não é uma boa solução.
Já o etanol de má qualidade contém água e pode ainda se transformar em açúcares.
E, caso você também não saiba, água + açúcar = combinação perfeita para entupimentos dos bicos e enferrujar e danificar as roscas das velas.
Lubrificação do motor e do câmbio
Esse a maioria já deve saber, mas vale a pena alertarmos.
Depois de uma semana parado, o óleo escorre quase que totalmente para a parte de baixo do motor, chamado cárter, gerando grande desgaste das partes metálicas no momento da partida.
Você pode colocar óleo de última geração que ele vai minimizar o problema, pois adere melhor às paredes do motor.
E o mesmo serve para o câmbio. Principalmente o automático.
Recomendamos movimentar o óleo hidráulico.
Isso evitará o ressecamento de vedadores e juntas.
Baterias
Ninguém quer parar no meio de uma viagem pra fazer chupeta, certo?
A falta de movimento do veículo pode ocorrer vários problemas na bateria.
As baterias possuem placas de chumbo imersas em uma solução ácida dentro de uma caixa plástica.
Pela falta de movimento do veículo, o ácido acaba por se concentrar no fundo do recipiente plástico, corroendo as placas de chumbo e, por consequência, diminuindo consideravelmente a capacidade de recarga da bateria.
Ou seja, não pense que ligar o motor uma vez por semana vai adiantar. Será necessário movimentar essa bateria para homogeneizar a solução ácida, o que vai evitar a corrosão das placas.
Ligue o motor e movimente o veículo para gerar movimentação da solução dentro da bateria.
Existem baterias mais modernas dispõem de um material absorvente entre as placas que inibem por mais tempo a concentração do ácido no fundo.
Já baterias com mais de dois anos, com baixa capacidade de recarga, exigirão carregamento mais frequente, algo entre três e cinco dias. As baterias novas e de última geração podem suportar até três semanas.
Desligar os cabos da bateria é uma opção para evitar o consumo residual de energia gerado pelo alarme e pelo rádio, porém poderá perder a configuração do próprio rádio e de alguns módulos presentes em veículos mais modernos.
Evite o cheiro de mofo na cabine do automóvel
As bactérias e os fungos encontram no ar condicionado o ambiente perfeito para se proliferarem, por ser um ambiente úmido e frio.
Portanto, antes de ligar o motor, ligue o ar condicionado por dez minutos para possibilitar a lubrificação desse sistema e depois desligue o ar, deixando-o apenas na ventilação, com o seletor de temperatura na posição quente.
O aquecimento dos dutos irá remover a umidade, e vai impedir dos fungos e bactérias de se proliferarem.
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