Sim, é isso mesmo: no segundo texto da série Cuide da Sua Bike, a gente traz algumas dicas sobre manutenção de capacete de ciclismo. Embora todo e qualquer equipamento ou acessório para ciclismo tenha sua vida útil, com alguns simples cuidados extras, que você pode fazer em casa mesmo, é possível conservá-los por mais tempo. Principalmente se você fizer a higienização e limpeza de forma corretas.
Então, se o assunto é capacete, a gente compartilha com você 3 dicas fundamentais para cuidar bem do seu equipamento de segurança. Confira a seguir!
Dica 1- Higienização e passo a passo da manutenção de capacete (extremamente fácil)
Para realizar a manutenção do capacete, o primeiro passo é saber como fazer a limpeza e higienização dele. Este, inclusive, é um assunto que ainda gera muitas dúvidas nas pessoas. Ainda mais em tempos de pandemia, em que a necessidade da sanitização ficou corretamente em evidência, além de fundamental, é claro.
A primeira dúvida que sempre se ouve é: “posso usar álcool 70%?”. A resposta é um categórico NÃO. Por mais que ele esteja “na moda” e muito mais fácil de ser encontrado, a primeira dica de higienização é NUNCA USAR produtos químicos ou abrasivos, como o próprio álcool ou solvente ou qualquer outro.
E por que não usar, nem ao menos o álcool? Simples. O EPS do capacete, aquele material interno que garante a proteção, é fruto de uma combinação química. Muitos produtos de limpeza, como o álcool 70%, possuem agentes que podem reagir à química do EPS e acabar por estragar sua composição, que é à base de isopor – obviamente mais rígido e com vários estudos de segurança e densidade que garantem sua proteção.
Além da possibilidade de comprometer a qualidade e integridade do EPS, ao utilizar produtos químicos você pode, também, estragar a pintura do capacete. E, se a gente não usa produtos abrasivos para limpar o carro, por exemplo, porque vamos colocar em risco a pintura do quadro e a estética da bike como um todo?
Por isso, para manter o seu capacete higienizado, utilize apenas água e sabão neutro, além de uma esponja e um pano seco. O passo a passo é o seguinte:
É um processo bem simples de se fazer e você não precisa fazer todo dia. É uma questão de bom senso, a depender da intensidade do uso do capacete e também as condições em que está sendo utilizado. Se você pedala por longos períodos em condições extremas e o capacete volta todo sujo, suado e com lama, a dica é lavar uma vez por semana para mantê-lo limpo e bonito.
Agora, caso você não pedale tanto assim, pode aumentar o espaço de tempo entre uma lavagem e outra. E, caso prefira prevenir a ocorrência de fungos e bactérias que causam maus odores, a dica é utilizar produtos específicos, como higienizadores esportivos.
Além deles desinfetarem completamente o seu capacete, possuem uma fórmula não abrasiva, ou seja, não vão agredir ou estragar o EPS ou a pintura do seu equipamento. E, melhor: com o uso de um higienizador esportivo, você pode diminuir a frequência da lavagem externa dele.
Uma dica é o higienizador esportivo da Algoo, que você pode usar todo dia logo após o treino, pois possibilita uma lavagem a seco, sem enxágue. Basta aplicar diretamente no capacete e deixar agir por um tempo. Ele também vai eliminar e controlar os microorganismos, combatendo a proliferação de fungos que causam os maus odores no capacete como um todo – e isso vale para outros acessórios de vestuário, como a própria sapatilha ou luvas.
Dica 2: Não deixar o capacete exposto diretamente no sol em lugares fechados
Algo muito simples e bastante ignorado por muitas pessoas, o capacete não pode ficar exposto ao sol em lugares fechados, principalmente dentro do carro, guardado no painel ou na parte de cima do tampão do porta-malas, por exemplo.
O calor intenso pode acabar deformando o capacete, já que a temperatura dentro do carro chega a números altíssimos. E, sim, é diferente de pedalar sob o sol, mesmo que em períodos longos. Além disso, com o sol incidindo direta e indiretamente, através dos vidros do carro, o capacete corre o risco de desbotar sua cor, impactando no visual e comprometendo o seu investimento, além da própria segurança no pedal.
Dica 3: Saiba quando trocar a espuma interna e o próprio capacete
Por mais higienização e manutenção que você faça, como dissemos, o seu capacete tem uma vida útil e não é porque você lava toda semana que ele vai durar anos e anos. E há aqui dois aspectos a se considerar: o tempo de uso e a ocorrência de acidentes e impactos na cabeça.
Caso você sofra algum acidente e sofra algum impacto no capacete, isso já basta para você investir num outro modelo. É altamente aconselhável a troca imediata, uma vez que o capacete cumpriu o seu papel de proteger e absorver o impacto da cabeça. Fica a dica: ao mesmo tempo, é um perigo muito grande você continuar utilizando o mesmo capacete.
Agora, se você usa o capacete e mantém a limpeza de forma regular, maravilha!, você pode utilizar o seu equipamento por cerca de 3 anos. Após esse período também é indicado adquirir outro capacete. Isso porque, com o passar do tempo, o EPS pode enrijecer e perder, pouco a pouco, as propriedades de proteção e absorção de impacto, deixando você na mão na eventualidade de um acidente.
Já com relação exclusivamente às espumas, a dica é fazer a substituição quando estiverem desgastadas e visivelmente deterioradas. Novamente, se você é do tipo de pessoa que higieniza com constância, ela vai durar mais.
Se é atleta e pedala de foram intensa, provavelmente você tem um suor mais ácido: a troca pode ser feita a cada 3 ou 6 meses. No entanto, se você pedala de forma recreativa, até duas vezes por semana, a troca das espumas internas pode ser feita a cada dois anos tranquilamente.
A manutenção de capacete e de qualquer equipamento é o que prolonga ou encurta sua vida útil. E pra garantir que qualquer um deles tenha pleno funcionamento e fazer valer o seu investimento é preciso se atentar a esses pequenos detalhes. Esperamos que tenha gostado das dicas!
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